Para alçar esse voo que me disseram impossível abro as asas como se as tivesse desde sempre corto os pés como se nunca mais fosse usá-los olho o céu não como se fosse um teto, mas um destino o chão não me lembra queda, mas sim raízes.
pra palavra utopia que me ensinaram sinônimo de nunca, eu a leio como caminho pra terra que me contaram produto, eu a canto vida e em todo não que eles me falam em todo fatalismo que me é servido pela manhã em todo medo que eles têm da nossa coragem eu vejo o poder e o real o palpável e o estratégico a construção e as ferramentas de um sonho que já nasceu possível porque nasceu pelo impossível dessa realidade.
Felicidade Interna Bruta
eu quero a poesia que espanca o cotidiano que arromba o comércio do seu Arnaldo o chama para tomar um café
e ela paga o café e o conserto.
* Os dois poemas estão presentes no livro ‘Puemas de Punho e Pólvora’, lançado em 2021.
***
.
Ana é poeta, potiguar e pessoa – necessariamente nessa ordem. Tem 23 anos de vida e escreve desde que se entende por gente – aliás, foi escrevendo que se descobriu gente. Nasceu, cresceu e vive na Zona Norte de Natal. Gosta da poesia nas miudezas, carinhos enormes e pés enraizados no que se é. Atualmente, é estudante de Comunicação Social e trabalha com escrita criativa, criação de conteúdo e redação publicitária. É autora do e-book “Dormia de bruços para segurar o coração” (2020) disponível do site da Amazon e co-autora dos zines Vulva (2019) e Onívora (2019). Publica também alguns textos e poemas no blog: https://medium.com/@anacomluiza
Para alçar esse voo
que me disseram impossível
abro as asas como se as tivesse desde sempre
corto os pés como se nunca mais fosse usá-los
olho o céu não como se fosse um teto, mas um destino
o chão não me lembra queda, mas sim raízes.
pra palavra utopia que me ensinaram sinônimo de nunca,
eu a leio como caminho
pra terra que me contaram produto, eu a canto vida
e em todo não que eles me falam
em todo fatalismo que me é servido pela manhã
em todo medo que eles têm da nossa coragem
eu vejo o poder e o real o palpável e o estratégico
a construção e as ferramentas
de um sonho que já nasceu possível
porque nasceu pelo impossível dessa realidade.
Felicidade Interna Bruta
eu quero a poesia que espanca o cotidiano
que arromba o comércio do seu Arnaldo
o chama para tomar um café
e ela paga
o café e o conserto.
* Os dois poemas estão presentes no livro ‘Puemas de Punho e Pólvora’, lançado em 2021.
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Ana é poeta, potiguar e pessoa – necessariamente nessa ordem. Tem 23 anos de vida e escreve desde que se entende por gente – aliás, foi escrevendo que se descobriu gente. Nasceu, cresceu e vive na Zona Norte de Natal. Gosta da poesia nas miudezas, carinhos enormes e pés enraizados no que se é. Atualmente, é estudante de Comunicação Social e trabalha com escrita criativa, criação de conteúdo e redação publicitária. É autora do e-book “Dormia de bruços para segurar o coração” (2020) disponível do site da Amazon e co-autora dos zines Vulva (2019) e Onívora (2019). Publica também alguns textos e poemas no blog: https://medium.com/@anacomluiza
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