A nota, assinada por Lucinha Araújo (mãe do cantor e compositor Cazuza), George Israel e Nilo Romero, músicos e também autores da canção, proíbe o uso de canções do músico em manifestações antidemocráticas.
Durante manifestações antidemocráticas contra o STF e o Congresso, que contaram com o apoio do Presidente Jair Bolsonaro, muitos manifestantes cantaram a música “Brasil” (lançada no álbum Ideologia, de 1988), de autoria de Cazuza, George Israel e Nilo Romero.
Baseando-se no artigo 29 da Lei de Direitos do Autor (9610/1998), no dia 11 de maio a Fundação Viva Cazuza emitiu nota em que proibe a execução de qualquer obra ou interpretação de Cazuza em qualquer evento ou manifestação de natureza antidemocrática.
Confira a nota na íntegra:
Uso indevido da música Brasil
Prezados Senhores,
Foi com grande pesar que tomamos conhecimento através de artigo no jornal Folha de São Paulo, do dia 03/05/2020 com o título “Bolsonaro Volta a apoiar ato contra o STF e Congresso e diz que Forças Armadas estão ao ‘lado do povo’”, que a música “BRASIL” foi uma das usadas na manifestação. Brasil é uma música de grande importância na democracia brasileira e ser usada junto a gritos de ordem e cartazes que pedem o fim da democracia é inaceitável.
Com base nas prerrogativas dadas pelo artigo 29 da Lei de Direitos do Autor (Lei 9610/98), a Viva Cazuza desde logo torna pública a proibição da execução de qualquer obra ou interpretação de Cazuza em qualquer evento e/ou manifestação dessa natureza, ficando qualquer um que desrespeite esta proibição sujeito à aplicação das sanções civis e penais cabíveis em virtude de violação de direitos autorais.
Apoiamos a democracia e não atitudes violentas. Seguimos as orientações da OMS que recomenda que a população fique em casa, em isolamento, pensando no bem de todos, sendo solidários e trabalhando para diminuição do sofrimento e privação dos mais vulneráveis.
Atenciosamente,
Lucinha Araújo (Cazuza), George Israel e Nilo Romero.
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A nota, assinada por Lucinha Araújo (mãe do cantor e compositor Cazuza), George Israel e Nilo Romero, músicos e também autores da canção, proíbe o uso de canções do músico em manifestações antidemocráticas.
Durante manifestações antidemocráticas contra o STF e o Congresso, que contaram com o apoio do Presidente Jair Bolsonaro, muitos manifestantes cantaram a música “Brasil” (lançada no álbum Ideologia, de 1988), de autoria de Cazuza, George Israel e Nilo Romero.
Baseando-se no artigo 29 da Lei de Direitos do Autor (9610/1998), no dia 11 de maio a Fundação Viva Cazuza emitiu nota em que proibe a execução de qualquer obra ou interpretação de Cazuza em qualquer evento ou manifestação de natureza antidemocrática.
Confira a nota na íntegra:
Uso indevido da música Brasil
Prezados Senhores,
Foi com grande pesar que tomamos conhecimento através de artigo no jornal Folha de São Paulo, do dia 03/05/2020 com o título “Bolsonaro Volta a apoiar ato contra o STF e Congresso e diz que Forças Armadas estão ao ‘lado do povo’”, que a música “BRASIL” foi uma das usadas na manifestação. Brasil é uma música de grande importância na democracia brasileira e ser usada junto a gritos de ordem e cartazes que pedem o fim da democracia é inaceitável.
Com base nas prerrogativas dadas pelo artigo 29 da Lei de Direitos do Autor (Lei 9610/98), a Viva Cazuza desde logo torna pública a proibição da execução de qualquer obra ou interpretação de Cazuza em qualquer evento e/ou manifestação dessa natureza, ficando qualquer um que desrespeite esta proibição sujeito à aplicação das sanções civis e penais cabíveis em virtude de violação de direitos autorais.
Apoiamos a democracia e não atitudes violentas. Seguimos as orientações da OMS que recomenda que a população fique em casa, em isolamento, pensando no bem de todos, sendo solidários e trabalhando para diminuição do sofrimento e privação dos mais vulneráveis.
Atenciosamente,
Lucinha Araújo (Cazuza), George Israel e Nilo Romero.
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